Conheça um pouco da nossa pousada

Vista do jardim interno e da casa com os principais quartos.
A arquitetura é dos séculos dezoito e dezenove, típica da cidade - tudo é muitíssimo bem cuidado.








E vista da janela de um dos quartos: a piscina de água mineral, e o carramanchão onde se toma o café da manhã e se para um tanto para uma boa prosa.

Cada canto, um pouco de história.

No jardim interno, piscina, monjolo, pequenos arranjos e repuxos, espaço para encontros e conversas...






















E ao lado do jardim, fica a casa com os quartos da pousada. Quartos diversos e todos com acabamento e decoração de primeira qualidade.

Tudo incrivelmente bom no café da manhã!

O café da manhã é certamente uma das atrações. A maior parte dos quitutes é feita aqui mesmo, tudo fresquinho, com o melhor da cozinha mineira. Frutas, biscoitos, bolo, pãezinhos, queijo fresco...






...e num lugar delicioso para se aproveitar a refeição, e curtir a manhã que chega.

A pousada e a cidade

Estamos aos pés da Serra da Caraça, em Catas Altas do Mato Dentro. Cidade muitíssimo agradável, de raízes no início do século XVIII. Hoje, tem aproximadamente cinco mil habitantes, construída em colinas suaves e está repleta de monumentos históricos.
Além disso tudo, é de se notar a delicadeza com que se é recebido por todos na cidade.
A cidade toda pode ser visitada em gostosas caminhadas, que vão até os bairros vizinhos, passando por estradas de terra, trilhas, cachoeiras, sítios...

Em qualquer lanchonete ou pequeno restaurante encontra-se boa comida mineira a preços módicos. Recomendamos o angu baiano servido em um bar próximo à pousada, mas tudo o que encontramos nos restaurantes era delicioso.

Sobre a cidade de Catas Altas, aqui vão algumas informações:

(texto extraído de resenha publicada no google maps)

Antigo arraial das Catas Altas do Mato Dentro, a cidade de Catas Altas se espraia sobre suaves colinas à sombra da imensa Serra do Caraça. O casario se espalha à volta da imponente Igreja Matriz, que faz contraponto com a capela de Santa Quitéria, ao longe.

A grande praça central contempla a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, com fachada em galilé (varanda embutida), na qual se identificam os três estilos do barroco mineiro.

Da porta da igreja se tem a melhor visão da monumentalidade do contraforte da Serra do Caraça. A incidência da luz rege espetáculo de cores, coadjuvada pelas nuvens que envolvem a grande montanha e a água que escorre pelas pedras, provocando a cintilação de raios prateados.

Diversos atrativos se encontram no município de Catas Altas, mas o caminho principal vai ao Parque do Caraça - Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O eremitério da Mãe dos Homens foi fundado pelo ermitão português Irmão Lourenço, natural da "Freguezia de Nagozelo, Termo de São João da Pesqueira, Bispado de Lamego, Portugal". Deixou declarado em testamento em 1806, que era filho legítimo de Antônio Pereira e D. Anna de Figueiredo. Ele chegou ao Caraça em 1771 e em 1774 erigiu uma capela sob a invocação da Senhora Mãe dos Homens e São Francisco das Chagas. Morreu em 1819, legando todos os bens ao rei de Portugal, Dom João VI, que estava instalado no Rio de Janeiro.

Em 1820, os padres lazaristas portugueses fundaram o famoso Colégio do Caraça, que acabou destruído por um incêndio em 28 de maio de 1968, pelo qual passaram grandes personalidades do século XIX e início do século XX. Pedro I visitou o colégio em 1831 e Pedro II o fez 50 anos mais tarde, em 1881. Ali estudaram os Presidentes da República e Governadores do Estado de Minas Gerais, Affonso Augusto Moreira Penna e Artur da Silva Bernardes e demais governadores também do Estado de MG, Fernando Melo Vianna, Antônio Augusto de Lima, Joaquim Cândido da Costa Senna, Olegário Maciel e Quintiliano José da Silva. Posteriormente, nas ruínas do local foi construído um museu e uma biblioteca com exemplares do ano de 1700.


Atingindo mais de 2.000m de altitude, a Serra do Caraça é um espetáculo da natureza. O Parque Nacional assegura a preservação do meio ambiente, com fauna e flora muito ricas. O antigo alojamento dos estudantes foi transformado em hotel para os visitantes, que têm direito ao convívio com o lobo-guará. Habitante da reserva, o lobo costuma aparecer na porta do santuário para saudar os turistas. Matas, trilhas, cachoeiras sugerem caminhadas e escaladas, com a necessária orientação dos guias.